Pensem numa dor que não para, onde a intensidade tem altos e baixos ao longo do dia e da semana. Sensação de cólica constante, muitas vezes incapacitante e que fica na “barriga baixa” pra valer. E não para por ai não.
Estamos falando de uma doença que afeta cerca de 7 milhões de brasileiras, a endometriose. Certamente, você já ouviu falar dela ou tem alguma amiga / conhecida que sofre por isso. O que é então a endometriose? Simples: o endométrio, tecido que envolve a parte interna do útero durante o ciclo menstrual, cresce e aparece fora do útero. Isso inflama e irrita diversos órgãos como os ovários, bexiga, intestino, além dos nervos ao redor.
Digamos que a endometriose é tipo uma “menstruação interna”, que pode ocorrer nas mulheres durante a sua vida reprodutiva, da primeira até a última menstruação. Mas, homens que usam hormônios também podem desenvolver em raros casos a endometriose. Até porque, para quem não lembra das aulas de ciências do colégio, o endométrio é formado quando há liberação dos hormônios progesterona e estrogênio (ator principal). Todo mundo tem, cada um em sua dose.
Existe tratamento para a endometriose, com medicamentos e cirurgia para a remoção deste tecido irritadiço e prejudicial. Porém, o grande problema é o diagnóstico, ou seja, saber o que é. E quando o diagnóstico vem, a doença pode já estar bombando no abdômen.
Aos científicos de plantão, a prática de exercícios físicos relacionada a endometriose ainda é um mistério. Mas, se encararmos o exercício como saúde de uma forma geral, não há problemas.
Clique para acessar o 1477-7827-12-4.pdf
Enfim, se você tem:
– cólicas intensas durante a menstruação
– dispareunia (nome chique para a dor durante a relação sexual)
– dores no abdômen antes da menstruação
– intestino mais prá lá do que pra cá
– cansaço em todo o corpo
– dificuldades para engravidar
– infertilidade
Fique de olho, pode ser endometriose dando as caras!
Artur Padão