De acordo com o tempo de duração, a dor aguda é definida como uma dor que dura até um mês para alguns e até 3 meses para outros. Espera-se alivio da dor durante este período pois, teoricamente, a causa será removida e o problema curado.
Exemplos comuns de dor aguda são a dor pós operatória, dor de dente, cólica menstrual, traumas, queimaduras, procedimentos diagnósticos, dentre outros. Não sendo tão científico assim, temos como exemplos a depilação, corte no rosto durante a barba e o torcicolo. Ah, exame de sangue e vacina também.
Se toda dor aguda é para ter seu fim, então todo carnaval é para ter fim. Não dá para manter a cidade suja, “odorenta”, lotada, além de colorida, festiva e animada. Não dá para manter a dor intensa, limitante, perturbando a vida. As consequências são bem ruins quando a dor persiste.
Nem toda dor aguda necessita de tratamento, dor não é lesão ou doença. Nem toda dor é uma emergência. Mas, toda a dor é um alerta do sistema nervoso. Um carnaval de alarmes do sistema nervoso. Se é aguda, então é na sapucaí do grupo especial. Nem vou comentar se a dor for crônica, pois estaremos diante dos blocos de rua carioca.
Se por algum motivo a dor aguda persistir, então a batalha contra os quase 1000 blocos de carnaval no Rio de Janeiro teve a sua primeira baixa, recebendo como prêmio a cronificação da dor. Ai meu amigo (a), qualquer folião, batuque, serpentina, confete, homem vestido de mulher e qualquer coisa relativa ao carnaval produz dor.
Portanto, todo carnaval deve ter um fim. A dor aguda bem que poderia se despedir junto aos blocos de rua – Empurra a dor pra lá que isso pega!
Artur Padão (o pseudo folião – – aguardando o fim do carnaval e da dor aguda – Bloco do Eu Sozinho).
E a terrível e totalmente incapacitante enxaqueca? Ela pode ser considerada “aguda” mesmo sendo “crônica”? Por favor, diga que existe cura para ela!
Olá Eugênia. A enxaqueca é um problema crônico de saúde, que tem episódios agudos. Como qualquer problema crônico de saúde, a enxaqueca tem controle. Abraço