Pouca concentração? Nervosismo? Não consegue relaxar? Pernas inquietas? Pés e mãos dormentes? Suando frio? Ataques de pânico? A cabeça não desliga a noite? Olha a ansiedade na área.
Ansiedade e dor andam lado a lado em muitos momentos. Não necessariamente existe uma “doença” ansiedade. A adrenalina “correndo nas veias” aumenta a atividade muscular em todo o corpo. Pensamentos aumentam a ansiedade. Dor aumenta a ansiedade. E vice versa.
Mas, e?
“Nervosamente” falando, o sistema nervoso adota a ansiedade extremamente emocionado. Quando a fonte de ameaça a integridade do sistema é desconhecida, temos como resposta a ansiedade. Quando a fonte é conhecida, temos como resposta o medo.
Se o que pode ser doloroso ou não é desconhecido, então o sistema se mantém em atividade constante, não desliga, mesmo em repouso. Isso aumenta a expectativa do que pode acontecer = ansiedade. Não existe um botão para isso em nosso painel de controle cerebral, que pena. Seria tão mais fácil tudo ne? “Malditas emoções”.
Pensamentos automáticos são suficientes para ligar nosso sistema de proteção. A gente nem pensa sobre eles. E só aprendermos a pensar sobre eles quando paramos para pensar. Sacou??? Então se pensamos sobre a dor, se damos atenção excessiva, se nao sabemos se algo vai ou não doer, ligamos a ansiedade.
Então, estar perto da sogra na hora da novela aumenta a ansiedade, certo? SIM, você fica na expectativa de rolar um bolo quentinho ou qualquer outra coisa desconhecida, volátil. NÃO, se você tem medo dela, pois é uma fonte de ameaça conhecida.
Fumacê de rivotril nos curtidores ansiosos!
Artur Padão – Dorterapeuta