Todos falamos e conhecemos o estresse em situações ruins que passamos, seja no trabalho, em casa, pressão para atingir uma meta ou simplesmente o estresse em músculos e “juntas”. A dor também gera estresse para muita gente. Mas, todas essas situações tem algo em comum: um sistema nervoso que fica nervoso.
É esperado que uma situação julgada estressante, irá produzir respostas endócrinas, metabólicas, imunológicas, motoras, neurovegetativas…lindo. Todas essas respostas fazem parte de nosso sistema “herbalife / mundo verde” de resposta ou proteção. Separar esses sistemas é como tentar separar o queijo do cheeseburguer. Não dá!!!!
Sintomas de estresse são nítidos nas pessoas. Aquele olhar matador de “a próxima frase será sua última” ou “de manhã, não gosto que me façam perguntas”. Entretanto, assim que uma situação estressante deixa de ser estressante, esperamos que o sistema nervoso fique menos nervoso. “Um dia de fúria fisiológico”.
O sistema endócrino, que é o responsável por nossos hormônios, aumenta a produção do cortisol, que é conhecido como o hormônio do estresse. Níveis elevados de cortisol “ligam” mais ainda nossa proteção, preparando os músculos para “matar ou morrer, não importa quem, quando ou onde”. Outros hormônios entram também na onda do cortisol, como a adrenalina, sensibilizando os nociceptores musculares. Isso justifica o aumento da tensão muscular em todo o corpo e de dor muscular generalizada em muitos (menos um ponto a favor da fibromialgia).
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2278005/
Estresse o tempo todo significa hormônios estressantes e sensibilizantes o tempo todo, mantendo o sistema nervoso “nervoso” e ligado a todo vapor. “Um dia de fúria persistente”
Por exemplo, quando estava escrevendo esse texto, me deparei com uma situação pra lá de estressante. Descobri que o cantor pop Latino, maestro poético e gênio indomável da mpb, irá regravar parte de um CD da Legião Urbana. Segundo ele, sua versão de Faroeste Caboclo é bem melhor que a do Renato Russo. Além disso, promete uma coreografia para a música Metal Contra as Nuvens (só fãs conhecem) e, a melhor sacada de todas, trocar o refrão de Meninos e Meninas por Novinhos e Novinhas. Né?
Reduzir o estresse se faz necessário, portanto, para o controle da dor em alguns casos. Mas, curtidores, é preciso conhecer as fontes do estresse e se esse é “rayalmente” o problema. Ambiental? Pessoal? Interno ou externo? Excesso de exercício? Assédio? Latino? Pressão no trabalho?
Essa é primeira tarefa antes de querer intervir! Mesmo que existam uma série de intervenções como medicamentos, exercícios, acupuntura, relaxamento, não entender e conhecer a fonte é enxugar gelo.
Chegou agora e quer sentar na janela???? Se estressa não!
Artur Padão – Dorterapeuta Zen