Sabe quando estamos caçando as dores no corpo, buscando pontos dolorosos e encontramos? Pois é, pode ser que você ache um famoso ponto gatilho, um nódulo muscular sensível a pressão que pode provocar dor ao redor do ponto ou espalhada.
Pontos gatilho ainda são um mistério para a ciência. Algumas teorias sugerem que, neurofisiologicamente, lá dentro das fibras nervosas e músculos, ocorre um problema de “junta” (na junção neuromuscular), além da sopa de letrinhas inflamatórias no local e a região entra em crise (energética). Juntos e sempre unidos, a Teoria Integrada tenta explicar o que acontece. Você pode conferir um pouco sobre isso no artigo abaixo.
http://www.hindawi.com/journals/isrn/2014/523924/
Quer achar um ponto gatilho? Simples, quem procura, acha!
Por mais que se possa encontrar pontos gatilhos em todo mundo, com ou sem dor, existem algumas perguntas que deixam a batalha cada vez mais acirrada (são as mesmas do artigo citado acima).
1. Quem convidou o ponto gatilho para a “festa muscular”?
2. Quem disse que ele deve ficar?
3. O que deixa ele com a “dedo no gatilho”?
4. Quem vai mandar ele embora?
Se pensarmos que os pontos gatilho existem (eu acredito) e estão aqui na terra para atrapalhar a função muscular, então tudo o que mudar a função muscular terá uma contribuição, não tem jeito. Tudo mesmo Curtidores, desde emoções até o próprio metabolismo do sistema muscular, doenças vasculares, nervos a flor da pele, sistema nervoso sensível, cansaço. Tudo irá contribuir para termos pontos gatilho musculares.
Na verdade, ter pontos gatilhos na área dolorida de seu corpo é super esperado, tendo em vista que seus músculos sempre reagem quando a dor aparece. O que é estranho e meio esquisito é encontrarmos pontos gatilhos dolorosos em todo o corpo, em tudo quanto é lugar. Isso mostra que o músculo em si é apenas um “arroz de festa”.
Meu ponto gatilho doloroso favorito fica no ombro esquerdo. Estamos nessa desde os tempos de adolescente e aprendemos a conviver um com o outro. De vez em quando brigamos, tento mandar ele embora, mas ele sempre volta. Se um dia ele “bater a botas”, deixarei de ser um “Eu, Caçador de Mim”.
Artur Padão