Escalando a intensidade da dor: pode “to be”? 

dor intensidadeComo já falamos anteriormente, existem instrumentos que transformam a intensidade da dor em valores numéricos ou em palavras.

São as chamadas escalas unidimensionais de intensidade:

– Visual Analógica
– Verbal
– Numérica
– Faces
– Cores
– Copos

Na prática, podemos usar várias, pois as interpretações serão distintas. Estas escalas podem estar disponíveis na forma de “réguas de dor”, que devem ser mostradas ao paciente.

Continuando na prática, todas as réguas que já vi tem várias escalas ao mesmo tempo, que é o exemplo 5 em 1 da figura da postagem (enviada pelo amigo prof. andré fujita). Talvez isso seja confuso para todos os envolvidos.

Começando a crítica dolorosa para esta régua:

– A escala visual analógica é uma régua de 10 cm de uma ponta a outra ( de 0 a 10), então pelo menos a régua tem que ser padronizada para ter 10 cm de marcação e sem números adicionais.

– A escala verbal deve ser dividida em 4 itens, para não ter um “intermediário malandrão carioca meio termo” – – Fraca . Moderada . Forte . Insuportável

– A escala numérica deve ter números registrados 0.1.2.3.4.5.6.7.8.9.10 para o paciente marcar. Uma dor “5” pode ser considerada muito intensa para o paciente, mas moderada para o registro na escala. Incoerente!

– A escala de faces é “fácius” (mussum) para crianças e idosos, porém estar com a cara triste não significa dor intensa. Dor e careta podem estar juntos, mas não necessariamente são inter relacionados.

– A escala de cores também funciona bem com crianças e idosos. Mas, as cores mais vermelhas tem mais a ver com a sensibilização (alerta vermelho do sistema nervoso) do que com a dor.

– A escala de copos é pouco usada, mas bastante usada em bares e pubs. Quando mais cheio o copo maior a dor? Negativo! Quando mais cheio o copo mais “endorfinado” você está!

Então, devemos usar uma régua de dor? SIM!
Podemos usar todas juntas? NÃO!
Queremos usar desta forma por preguiça? SIM!
Porque TENS necessidade de ser tão radical? Porque SIM!

Quer usar uma régua de dor? USE, mas não abuse!

Artur Padão – Dorterapeuta

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