A dor fantasma ocorre em pessoas que sofreram amputações em dedos, mão, parte de um membro, um membro inteiro ou dentes.
O cérebro entra em curto circuito e ainda entende que o membro está lá (sensação fantasma). Somando-se a lesão no nervo, ainda existe uma representação espacial da parte amputada, levando a queixa bizarra e estranha de dor fantasma (uma mistura de dor neuropática + com dor por mecanismos centrais + geléia verde dos caça fantasmas).
Então, dor fantasma é uma forma de manifestação pós R.I.P segmentar.
Vários tratamentos “caça fantasmas” são oferecidos para controlar a dor:
- Caixa de espelho – – criamos uma ilusão para enganar o cérebro e criar uma conversa neuronal com começo, meio e fim. Isso ajuda a reduzir o curto circuito e arrumar a casa. O espelho projeta a parte do corpo “inteira” e cria uma ilusão de que não existe amputação.
- Remédios – – funcionam como a cervejinha do bar que permite a troca social entre duas ou mais pessoas, deixando os neurônios mais alegres, descontraídos e mais “abertos” para pensar a respeito da dor.
- Protetização – – colocar uma prótese na região amputada ajuda a recuperar a representação daquela região no cérebro, reduzindo a dor
Uma pessoa com dor fantasma precisa de um tratamento “caça fantasmas”. Mas, lembre-se que estamos no Brasil. Aqui, “os fantasmas se divertem” em todos os sentidos.
Búuuuuuuuuu Búuuuuuuuuu
Artur Padão – Dorterapeuta