Tirando as epicondilites, epicondilangias, cotovelos de tenista e golfista, ainda permanece um mistério doloroso a clássica “DOR DE COTOVELO”.
Quem nunca né? Dizem as mazelas da vida que essa expressão começou na bohemia, nos bares ao som de Lupicínio Rodrigues (pai do choramingão pós “pé nos glúteos”).
A lenda diz que os maridos que levaram um “pé nos glúteos” de suas respectivas mulheres iam para o bar lamuriar e deprimir-se, beber, cair e levantar. Porém, antes mesmo do coma alcoólico, dormiam sobre os cotovelos em cima do balcão. Acordavam na manhã seguinte com os cotovelos esfolados – daí a expressão dor de cotovelo.
Para a neurociência moderna, dormir sobre os cotovelos não garante a produção de dor pelo cérebro, especialmente pelo consumo moderado (há controvérsias) de álcool que protege o indivíduo de ter dor. Será que o pé nos glúteos não provocou fortes emoções, sendo este o motivo da dor?
Certamente no dia seguinte = estímulo nociceptivo (cotovelo esfolado) + fortes emoções (depressão, fossa) + ressaca + álcool em baixa = dor de cotovelo.
Tratamento para a dor de cotovelo? Claro! Reatar ou Tinder!
Artur Padão – Dorterapeuta