Crônicas dolorosas 7: o cupim assassino

dor e cupinsAs dores no joelho direito eram insuportáveis e incapacitantes. O tratamento arrastado ao longo do tempo. O fisioterapeuta persistia em ajudar. Mas, as dores persistiam em encher, com lágrimas frequentes que demonstravam as insatisfações com a vida.

Mas, há 3 semanas parece que algo fez diferença. A paredes da casa estavam infestadas de cupins assassinos. Era uma sinfonia diária, comendo a madeira, forçando-a a tomar medidas extremas, ainda não pensadas.

O foco era acabar de vez com os cupins. Então, andar, subir e descer escadas, agachar, ficar na ponta do pé, dobrar o corpo fazia parte do processo. Mas, o foco era assassinar os cupins assassinos que destruíam sua bela casa. Então mãos a obra. Foco no “ganho de função” cupinzeiro.

E, sem sombra de dúvidas, após árduas batalhas, a guerra contra a dor foi vencida. Como? Foco no objetivo e na função.

Quando a gente quer, a gente consegue. Por menos dor, fazemos de tudo, até mesmo ignorar a dor pra chegar a onde se quer chegar.

Obrigado cupins assassinos. Fizeram a diferença na vida de alguém.

Artur Padão – Dorterapeuta

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