Uma escala que poucos ainda conhecem, “aquela-que-não-deve-ser-nomeada”, é um instrumento muito interessante para ajudar pessoas com medo de se movimentar. Ainda sem validação para o português do Brasil, “você-sabe-quem” lembra a época em que brincávamos com álbum de figurinhas.
Ela funciona assim:
1. Uma régua de 0 a 100 que usa a palavra “harmful”, que significa prejudicial, danoso, lesivo. Ou seja, o nível de ameaça.
2. Uma série de cards ou figuras de atividades diárias como subir e descer escadas, varrer, carregar peso.
3. O paciente pega os cards e coloca em cima da régua, para marcar o que ele considera mais ou menos ameaçador.
4. Após isso, teremos uma visão hierárquica de qual atividade iremos iniciar o tratamento do paciente, por exemplo, educação, exposição gradual ou direta, gradação.
Digamos, por exemplo, que o paciente tenha usado a figura de uma pessoa varrendo o chão e colocado no 80 (bastante ameaçador) e outra de uma pessoa carregando peso no 40 (bem menos ameaçador). Sendo assim, você poderá escolher tratamentos mais cognitivo comportamentais para um e tratamentos mais biomecânicos para outro. Ai é com você.
Enfim, “aquela-cujo-nome-não-deve-ser-prenunciada” receberá total atenção dos pesquisadores clínicos do Brasil e irá ser colocada a prova de fogo. Mesmo que essa escala não tenha validação, o raciocínio é muito claro e vale, por enquanto, você fazer uma gambiarra estilo macgyver.
Qual é nome da escala? Vamos ultrapassar as barreiras, revelar o que não deveria ser comentado. É:
PHODA: Photograph Series of Daily Activities – Série de Fotografias de Atividades Diárias (tradução dolorosa)
#prontofalei