Caminhando contra a dor crônica

O ato de caminhar ou simplesmente andar é uma das formas mais saudáveis de deslocamento do corpo. Muitos encaram como exercício físico e recomendam como parte integrante de sua rotina diária. Outros apenas precisam andar mesmo, devido ao trabalho ou por qualquer outro motivo. Caminhar faz bem para a saúde!

Normalmente reduzimos as nossas atividades quando estamos com dor, incluindo as caminhadas. De alguma forma, esta redução é benéfica no início, mas prejudicial depois. Caso a dor seja crônica, recomenda-se caminhar para ajudar no condicionamento físico, na motivação para se tornar ativo novamente e para encher seu sistema nervoso de analgésicos naturais.

Caminhar é algo simples, que na dose certa, se torna uma “cachaça” para aqueles com dor crônica. Porém, qual a dose certa de caminhada? Teoricamente, caminhar é caminhar. A carga é baixa, é de baixa a moderada intensidade, é seguro. O problema é a quantidade. Como sempre, a quantidade de atividade tem um impacto muito relevante para as pessoas com dor crônica. “Nem demais, nem de menos, nem 8, nem 80”.

Caminhar de 30 a 50 minutos por dia, de forma no mínimo moderada irá trazer benefícios para as pessoas com dor crônica. Como chegar lá? Passo a passo, dia após dia, no seu tempo, sem forçar a barra e sem medo. Encarar de frente é um ótimo passo para sair do imobilismo. Ao mesmo tempo, o exagero da caminhada irá trazer prejuízos para as pessoas com dor crônica. Ficar entre o “8 e 80” garante a segurança e eficácia da caminhada no alivio da dor. E muitas dores não melhoram pois as pessoas ficam abaixo do 8 (imobilismo) e acima do 80 (excesso).

Então:

1. Caminhe para frente se você tem dor crônica

2. Saia do imobilismo

3. Fique entre “8 e 80”

4. Não caminhe junto a dor crônica

Na esteira, na praia, no calçadão, na praça, na rua, em casa.

Caminhe contra a o vento, sem lenço e sem documento!

Artur Padão

Um comentário sobre “Caminhando contra a dor crônica

  1. Obrigada pelas orientações. Caminhar é vida. Meus pais sempre caminharam e isso me incentivou a ser uma caminhante compulsiva. Porém com a pandemia, só usei automóvel para tudo, e minhas dores intensificaram. Agora vacinada, me sinto mais segura para andar por aí.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.