Na incrível história do coelhinho da páscoa, reza a lenda que uma mulher pobre coloriu alguns ovos de galinha e os escondeu para brincar com seus filhos durante a páscoa (ressureição de Jesus Cristo no domingo após a “sexta feira cinza”, ou seja, depois de sua morte). Durante a brincadeira, um coelho perdido passou na frente deles igual a um foguete.
Ao invés de lembrar a ressureição de Jesus Cristo, como acreditam os judeus e cristãos, associa-se a páscoa a presentes na forma de ovos de chocolate. E todos adoram chocolate, pelo menos a maioria. O chocolate tem efeitos super bem aceitos, como sensação de bem estar, dizem que pode previnir doenças e deixar a pessoa mais bela.
Comer chocolate também tem um grande potencial de aliviar a dor. Muitos conhecem as endorfinas, que são nossos analgésicos naturais e que geram sensação prazeirosa. Isso é indiscutível.
Mas, não é só a endorfina que a gente curte. Quando comemos chocolate, nosso cérebro entra numa espécie de transe controlado por causa da estimulação de receptores cannabis (polêmica atual dos remédios a base de maconha), pela liberação de serotonina e por um hormônio chamado feniletilamina (o hormônio da paixão). Talvez por isso, as mulheres loucas por chocolate enlouquecem quando recebem de presente. São eternas apaixonadas.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4310398/
O chocolate pode até mesmo diminuir aquela dor muscular após exercício, quando a gente acha que pode tudo.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21465244
Mas, um estudo em 2009 do Jornal de Neurociência deixou o mundo doloroso sem água na boca. Os autores deram chocolate e água para ratinhos durante estímulos de calor (dolorosos) e, segundo os autores, os ratinhos tiveram menos “dor” pela distração de se alimentar.
Clique para acessar o 13053.full.pdf
Bom, o fato é: comer chocolate durante o tratamento da dor pode ajudar. Então, seja fofo(a). Deixei alguns bombons ou pedaços de chocolate da kopenhagen ou lindt. Quer fazer bonito? Faça direito!
Artur Padão (por um chocolate melhor)