Porém, podemos tolerar dores diferentes e de formas diferentes. Esse é o caso da depilação. Existe todo um ritual envolvido nessa experiência, tendo como resultado final a dor rápida e o “pelo menos”: o cheiro (ex. cera ou queimado), as pessoas ao redor disfarçando, as olhadas de rabo de olho para adivinhar o que você vai depilar, o seu nome sendo chamado, a tensão ao deitar, o “relaxa”, a cera ou laser e o ato doloroso em si.
Não tão absurdo assim, algumas pessoas não sentem tanta dor. Talvez, essa experiência seja “fichinha”. Isso é mais uma prova concreta de que dor e lesão são apenas colegas que se esbarram na hora do recreio; mais lesão não significa mais dor e vice versa.
Sim, a depilação pode ser muito dolorosa, mas não precisa ser um fardo sempre. Segue abaixo algumas dicas da experiência:
– – relaxe – vai doer menos
– – pense positivo – a mente se prepara melhor
– – se distraia com alguma coisa
– – use um anestésico local (sob orientação médica)
– – tente rir ao invés de gritar
– – banho quente antes
O comportamento pós depilação é o que vai definir seu futuro doloroso nas próximas vezes. Quanto mais se valorizar a dor, mais doloroso será. E segue a vida. Afinal de contas, sacrifícios são feitos em nome da vaidade.
Depilação dói? Só se cada um achar que dói, pois eu só vi!
Artur Padão – Dorterapeuta