Estudos bem recentes estão mostrando o que todos nós já sabíamos que funcionava: o toque na pele pode aliviar da dor sim!
Mas, será que apenas encostar na pele é suficiente?
Primeiro, é importante entendermos que perceber o toque (tato discriminativo) é diferente de curtir o toque (afetivo). Ambos os estímulos são captados pelas fibras C, que são as terminações bem nervosas e totalmente livres na pele, com transmissão de baixa velocidade. Por isso que a sensação fica por lá. Cócegas (haha) e coceira (itch) também estão no mesmo pacote.
O estudo de Crucianelli et al (2013) publicado na Frontiers of Psychology demostrou que tocar na pele de leve e devagar produz uma sensação agradável. Eles utilizaram uma “mão falsa” para enganar o cérebro dos 52 participantes, criando uma ilusão de que esta seria a mão verdadeira das pessoas. O toque lento e suave foi bem mais agradável do que o toque rápido, percebido na mão falsa! Acredite! É verdade!
http://journal.frontiersin.org/…/10.3…/fpsyg.2013.00703/full
Bom, passar a mão de leve na gatinha irá ser agradável? Antes de mais nada, não estamos numa night bombante. Então, se você quer agradar, ser prazeroso e conquistar a tão sonhada musa de copacabana, seu toque na pele deve ser de 1 a 10 cm por segundo (lento e suave; amável). O local é sua decisão! Não esqueça do vinho (para as calminhas) ou cerveja (para as agitadas).
http://www.sciencedirect.com/…/article/pii/S0896627314003870
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3912430/
Saia de leve, beba de leve, toque de leve! Esse é o lema doloroso!
Artur Padão – Dorterapeuta