Um dos principais dilemas para tornar o paciente mais ativo é prescrever adequadamente um programa de exercícios físicos, com o objetivo de melhorar a saúde e facilitar o controle da dor.
A Organização Mundial da Saúde recomenda uma dosagem e tipos de exercícios para melhorar a saúde das pessoas – http://www.who.int/topics/physical_activity/en/
Porém, chegar a 150 minutos de atividade aeróbica por semana pode ser bem difícil para pessoas com dor persistente.
Se você acha que é difícil (eu também), saiba que podemos usar diversas estratégias para chegar lá. A fisioterapia e a psicologia (por ex – cognitiva comportamental) andam lado a lado para ajudar no desempenho e na progressão de exercícios.
Sugiro 3 estratégias que podem facilitar a vida de ambos (terapeuta e paciente):
1 – estabelecer metas realistas para se exercitar (sem isso, aonde vocês querem chegar?).
2 – gradação da atividade ou pacing – – escolher quantidades de exercício pré determinadas e intercalar com repouso (para não dormir no ponto).
3 – exposição gradual – – entenda quais as dificuldades para se exercitar e desenvolva um programa de exercícios progressivos com muita calma e paz no coração (do leve ao pesado; do fácil ao difícil)
E, claro, pense que temos de dar o exemplo de saúde – portanto, faça seus 150 minutos de atividade semanal sem óleo de peroba.
Artur Padão – Dorterapeuta