Um trabalho em conjunto da Organização Mundial da Saúde e da Associação Internacional para o Estudo da Dor propôs uma nova classificação para a dor crônica no início do ano de 2015.
As classificações, de uma forma em geral, são importantes para arrumar a casa, facilitar a vida dos planos de saúde, para dar nome as condições de saúde e deixar a vida dos pacientes menos dolorosas.
Uma observação importante: dor crônica também pode ser classificada pelo tempo de duração, superior a 3 meses, de forma persistente. Além disso, deve ter evidências de fatores psicossociais e com relevância para a severidade da dor (intensidade da dor + estresse + impacto funcional).
Esta nova classificação contempla as condições dolorosas mais comuns na prática clínica e foram divididas em 7 grandes grupos:
1. Dor crônica primária
2. Dor crônica no câncer (dor oncológica)
3. Dor crônica pós operatória e pós traumática
4. Dor crônica neuropática
5. Dor crônica de cabeça e orofacial
6. Dor crônica visceral
7. Dor crônica musculoesquelética
Confirma maiores detalhes no artigo abaixo:
http://journals.lww.com/pain/Fulltext/2015/06000/A_classification_of_chronic_pain_for_ICD_11.6.aspx#P70
Clínicos de plantão: esta é uma ótima opção para usar na dolorosa prática diária da clínica de dor. Não resolve tudo, claro, pois é uma classificação bastante biológica, nosológica e estrutural. Mas, parece uma casa mais organizada agora e já está disponível para o CID (classificação internacional de doenças).
Boa classificação a todos
Artur Padão – Dorterapeuta