As dores 8 ou 80

“Ou desce ou sobe”
É interessante observar que algumas pessoas apresentam uma flutuação em seus níveis de atividade física, geralmente guiados pela intensidade da dor. Quanto menos intensa a dor, maior a capacidade de realizar tarefas, exercícios e seguir com a rotina. Quanto mais intensa a dor, maior a restrição de atividades, menor a participação social e maiores os períodos de repouso.
“Ou vai ou racha”
Na tentativa de retomar a rotina, quando a dor diminui a intensidade, a tendência é tentar de tudo, fazer as coisas como antes, se exercitar como antes. Desta forma, com o corpo menos condicionado e com o sistema ainda intolerante a estímulos, o aumento da intensidade da dor se mistura a dor muscular tardia (claro – exagerou, sentiu). Isso produz mais incapacidade e também maiores períodos de repouso.
“Meias palavras”
Encontrar um meio termo parece uma tarefa árdua para pessoas que tem esse comportamento 8 ou 80. Não adianta só falar, tem que colocar em prática. Isso significa se auto conhecer, respeitar os limites e entender que a personalidade das pessoas não muda! Uma opção é encontrar pontos positivos (se dá bem) e negativos (se dá mal) de se “comportar” assim. Não adianta se encher de remédios, fazer diversos tratamentos com fisioterapia, cirurgia e tal. O problema na verdade é o comportamento, não necessariamente a dor.

Exemplos para ajudar:

– Estratégias educativas – – converse sobre o problema
– Estabelecer metas – – saiba aonde quer chegar
– Gradação da atividade (pacing) – – coloque em prática o problema
– Condicionamento Operante – – positivo e operante sempre!

Lembre-se que a “Escolha pela Dor é uma decisão do cliente”

“Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil”? Não mais!

Artur Padão

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