O mundo anda tão catastrófico! E a dor também!

dor e catasViolência atrás de violência. Pessoas desacreditadas quanto ao futuro. Desemprego, corrupção e malandragem. Estes são alguns dos catastróficos resultados do mundo em que vivemos atualmente. Além disso, a intolerância e o extremismo estão na ponta da língua.

“E o que será o amanhã”? Diz pra gente União da Ilha.

O amanhã, pelo visto, não é nada promissor. E está cheio de dor. E as pessoas estão cada vez mais doloridas pela vida diária, pelos insucessos, insatisfações e muito, muito reclamonas. É nesse amanhã que surge um dos principais vilões emotivos atribuídos a dor: a catastrofização!

Também conhecida como “nuvem negra”, “fazer tempestade em copo d’água”, a catastrofização é um traço de personalidade que muitas vezes amplifica a queixa de dor e afeta a funcionalidade das pessoas com dor; é um conjunto de características como desesperança, pensamentos negativos exagerados e ruminação de sintomas (ruminar também é o que o boi faz). Sempre de volta para o futuro “doloroso”!

Pessoas mais propensas ao sofrimento emocional e a quadros mais prolongados de dor tendem a ser catastróficas quanto ao seu futuro. E por isso, se a dor estiver presente, será mais um motivo para não deixar de doer e pensar que amanhã vai doer sim!

Vou de “Ana Julia” ou “Amanhã”?

Seguindo o caminho “Ana Julia” do Los Hermanos, bom proveito do pessimismo doloroso. Seguindo os passos do Guilherme Arantes, “Amanhã” está toda a esperança! Sim, é necessário olhar a dor e a vida com outros olhos para ser menos catastrófico. E quem pode ajudar? Em teoria, todos os profissionais de saúde devem ajudar seus pacientes a entender mais sobre os contextos dolorosos, para sim reduzir o pessimismo. Isso é educação e orientação. Mas, se catastrofização é um traço de personalidade e uma distorção cognitiva (entendimento errôneo distorcido sobre a realidade), então este doloroso paciente tem que estar em acompanhamento de um profissional da saúde mental.

E se não está? “Hoje aqui, amanhã não se sabe” (vai então de LS Jack)

Artur Padão

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